terça-feira, 26 de outubro de 2010

Tony Carreira no O2














E não é que eu perdi isto?!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

When I Was Born














A tradução de Quando Eu Nasci, de Isabel Minhós Martins e Madalena Matoso (edição Tate), em destaque na Tate Britain, na Tate Modern, e em livrarias um pouco por toda a cidade.

Muybridge














Em Lisboa, tínhamos penduradas na parede do corredor cinco fotografias, em sequência, de um homem nu a correr. Foram ampliadas de uma sequência mais extensa, do fotógrafo inglês Eadweard Muybridge. Vi-as agora na sua forma original, ao lado de tantas outras sequências e de fotografias muito à frente do seu tempo, na exposição organizada na Tate Britain. E só agora percebi como o seu trabalho foi tão importante para o desenvolvimento das técnicas do cinema de animação.
Por culpa de um contrato de arrendamento altamente minucioso, não podemos pendurar muitos quadros nas paredes (e só com uns pregos especiais), e por isso as fotografias permanecem guardadas dentro de um armário. Penso que chegou a altura de as desembrulhar e de fazer cinco furinhos na parede da sala, em nome da arte.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Fly to the Azores









Diaghilev and the Ballets Russes


















Diaghilev foi o criador da companhia de dança Ballets Russes, cujas produções revolucionaram as artes do início do século XX e continuam a influenciar a actividade cultural actual. As inovações passavam pelas coreografias, pelos fatos luxuosos (alguns desenhados por Coco Chanel, como os da foto, ou por Giorgio de Chirico), pela produção e cenários (onde trabalharam nomes como Picasso, Matisse ou Braque), pela música (de Stravinsky ou Prokofiev), pelos bailarinos carismáticos (como Nijinsky, que foi amante do próprio Diaghilev). O empresário trabalhou com alguns dos mais importantes nomes da vida artística do seu tempo, e acho que foi isso que mais me impressionou na exposição sobre Serge Pavlivich Diaghilev no Victoria and Albert Museum. O que eu dava para ter assitido ao famoso jantar que juntou Diaghilev a Pablo Picasso, James Joyce, Marcel Proust e Igor Stravinsky.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Autumn Royal


















Origin: Portugal

sábado, 9 de outubro de 2010

Cúmplices

Campo de jogos


















Nada como um fim de tarde outonal com muita relva, uma bola e muito sol.

Regent's Canal














Um segredo bem guardado, onde vamos voltar, desta vez num passeio de barco com partida de Camden.

Primrose Hill














A melhor vista de Londres (a que a minha foto não faz justiça) e um bairro muito simpático, onde não me importava nada, mesmo nada, de viver.

Plano de treino

Um personal trainer no ginásio: «So, do you have any plans for this evening?» «Yes, bathing and feeding the kids.»
Ou o ginásio tem um plano de marketing muito bom, ou as aulas andam a dar resultado.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Leighton House














São muitos os turistas que andam por esta zona, de mapa na mão, a tentar perceber como chegar à Leighton House. Depois de indicar o caminho a uns quantos, decidi lá ir com a G. e a mãe dela.
Não fazia a mínima ideia quem era Frederic Leighton, e foi com surpresa que descobri que foi um dos artistas britânicos mais famosos do século XIX, com quadros vendidos à própria rainha Victoria. Pouco antes da sua morte, tornou-se Frederic, Lord Leighton, Baron of Stretton.
Embora vivesse sozinho, a sua casa era ampla e muito rica nos pormenores. Depois da entrada grandiosa, passamos à biblioteca, ao hall árabe, ao drawing room (a sala da família por excelência nas casas vitorianas), à sala de jantar, à sala de seda, ao atelier e ao quarto (o espaço mais simples de toda a casa). Não admira que se tenha tornado num museu.
É engraçado entrar assim na casa de outras pessoas e pensar como terão vivido na sua época. Quando visitei recentemente a Tate Britain e passei pelos seus quadros, imaginei-o no seu enorme atelier a pintá-los em frente à janela alta com vista para o jardim.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

I will survive









Ver um artista português em exposição no estrangeiro ganha de repente uma outra dimensão. Entrei na Haunch of Venison (a galeria que fica nas traseiras da Royal Academy of Arts) inchada de orgulho, com vontade de dizer a toda a gente que também sou portuguesa como a Joana Vasconcelos. Percorri o átrio de entrada e as várias salas com um sorriso nos lábios, feliz por poder ver de perto aquelas obras que nunca vi ao vivo em Portugal. Adorei os cães de louça a rodar naquele mecanismo accionado por nós, o labirinto de flores, as manequins, o piano e as lagostas cobertos de renda. E fiquei cheia de pena de deixar acabar a exposição sem comprar o pendente 'Independent Heart' que lá tinham à venda.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Giselle












Ainda antes de ir a Portugal de férias, a G. ofereceu-me um bilhete para ir ver o Mikhailovsky Ballet dançar Giselle no London Coliseum. Cheguei bastante entusiasmada, com a ideia de ver ao vivo ballet clássico por uma companhia russa (ainda o meu imaginário de criança), e ainda por cima numa sala tão bonita. Mas descobri que gosto muito mais de bailado contemporâneo. Os fatos sumptuosos, os cenários românticos e os passinhos clássicos chegaram a parecer-me ridículos, mas não posso negar que a peça estava bem preparada e que a técnica era irrepreensível. Obrigada pela experiência e pela companhia, G.

Saatchi gallery

A Saatchi Gallery abriu portas há menos de 2 anos, com o objectivo de levar a arte contemporânea a um público o mais vasto possível.
A maior parte das obras em exposição não me disseram grande coisa, mas acabei por gostar de lá ir.
A localização é excelente, em plena Kings Road, em Chelsea, e o edifício é amplo e agradável.
A entrada é gratuita.

Cultural life

Procurar emprego fez-me tomar consciência das coisas boas que posso perder se alguém decidir contratar-me, como ir buscar a L. à escola, ir ao ginásio ou ir ver uma exposição de manhã. Só damos valor às coisas quando sentimos a ameaça de as perder. Talvez por isso tenha decidido aproveitar um pouco melhor os tempos que (possivelmente) me restam de desempregada e usufruir da enorme oferta cultural de Londres. Os posts que se seguem relatam as minhas últimas visitas.